É possível viver do beach tennis?

Essa é a pergunta de um milhão de dólares ou de alguns milhares de reais, dependendo de qual lado da rede você está. Eu vejo essa dúvida no rosto de muito moleque novo que destrói na quadra e até de gente mais velha, cansada do escritório, que olha para a arena lotada e vê cifrões.

A resposta curta, nua e crua, é: sim, é possível. O Brasil de 2025 é o maior mercado do mundo para o esporte. Mas a resposta longa envolve muito mais do que apenas ter um smash potente ou uma “mão” calibrada na defesa.

Viver de beach tennis hoje não significa necessariamente ser o André Baran ou a Rafa Miiller, viajando o mundo e levantando troféu todo domingo.

O ecossistema do esporte virou uma indústria robusta. Existem camadas de profissionalização que vão desde o atleta de elite, passam pelo professor de arena de bairro, e chegam ao empreendedor que nunca pegou numa raquete, mas sabe gerir um complexo esportivo.

Sim, dá pra viver de beach tennis no Brasil, mas não é pra todo mundo

É possível viver do beach tennis
É possível viver do beach tennis

O mercado amadureceu. A fase do “oba-oba”, onde qualquer um que sabia segurar a raquete virava professor e ganhava dinheiro fácil, acabou. Hoje, a régua subiu.

Para pagar os boletos e construir patrimônio com a areia, você precisa tratar o esporte como CNPJ, seja você o atleta ou o negócio.

A concorrência é brutal. Temos milhares de professores formados, centenas de atletas tentando pontuar na ITF e dezenas de marcas brigando por espaço.

Viver disso exige resiliência e, principalmente, visão de mercado para encontrar onde o dinheiro está circulando de verdade, muitas vezes longe dos holofotes da quadra central.

Nichos de beach tennis (mercados menores como: idosos, crianças..)

Idoso praticanto beah tennis
Idoso praticanto beah tennis

Aqui está o “pulo do gato” que muitos ignoram. Enquanto todo mundo briga para dar aula para adultos intermediários (o maior público), os nichos estão carentes de especialistas.

  • Kids e Teens: Pais investem pesado na saúde e disciplina dos filhos. Um profissional focado em pedagogia esportiva infantil tem agenda lotada e fidelidade de anos. Formar a base é garantir o futuro do esporte.
  • Terceira Idade (60+): É o público mais fiel. Eles jogam de manhã, pagam em dia e criam uma comunidade forte. O foco aqui é saúde, mobilidade e socialização. Quem sabe trabalhar com esse público, adaptando o treino para evitar lesões, não fica sem aluno.
  • Grávidas: Um público menor, porém muito importante para manter a saúde em dia.
  • Corporativo: Empresas estão trocando o happy hour no bar por clínicas de beach tennis para team building. Vender pacotes para empresas é extremamente lucrativo.

Atração de um Público Específico

O beach tennis atrai a classe A e B. Isso é um fato. O custo de entrada (raquete, aulas, vestuário) seleciona o público. Para quem quer viver do esporte empreendendo, isso é ouro.

Marcas de luxo, construtoras, concessionárias de carros importados e bancos de investimento querem estar onde o beach tenista está.
Se você é um atleta ou organiza eventos, seu “produto” não é apenas o jogo, é o acesso a esse público qualificado. Saber vender esse networking é o que diferencia quem ganha um kit de camiseta de quem ganha um contrato de patrocínio financeiro.

Valorização do Imóvel

Se você vai para o lado do empreendedorismo ou consultoria, olhe para o mercado imobiliário.

  • Condomínios: Um prédio ou condomínio de casas com quadra de beach tennis vale mais. Hoje, é o item de lazer mais exigido em novos lançamentos.
  • Arenas: Terrenos ociosos em áreas nobres das cidades viraram minas de dinheiro. A gestão desses espaços, transformando lotes vazios em complexos de lazer com gastronomia, é uma das formas mais sólidas de viver do esporte sem depender do seu desempenho físico em quadra.

Franquia de beach tennis

O modelo de “padaria de bairro” das arenas está sendo engolido pelas redes. Franquias como a Juca BeachCalçadão ou Posto 011 trazem padronização.
Para quem tem capital, investir numa franquia é mais seguro do que começar do zero. Você compra o know-how, o sistema de gestão, o marketing e os fornecedores homologados. Para o profissional (professor/gestor), trabalhar numa franquia costuma oferecer um plano de carreira mais estruturado do que na quadra avulsa do bairro.

Como é possível viver profissionalmente do beach tennis no Brasil?

Viver de beach tennis
Viver de beach tennis

Se o seu foco é ser o protagonista, estar dentro da quadra suando, a renda geralmente vem de um tripé: imagem, performance e ensino. Raramente um atleta no Brasil vive apenas de uma dessas pernas, a não ser que esteja no Top 10 mundial.

Patrocínios: o sonho de todo jogador

Não se iluda: patrocínio financeiro (salário mensal pago pela marca) é para poucos. A grande maioria dos “patrocínios” no Brasil são, na verdade, apoios.

  • Apoio de Material: Você ganha raquetes, bolas e roupas. Ajuda a não gastar, mas não paga aluguel.
  • Patrocínio Financeiro: Marcas de raquete, sites de aposta (bet), empresas de suplemento. Para conseguir isso, você precisa entregar retorno. Hoje, o número de seguidores engajados no Instagram vale tanto quanto um título de ITF BT50. As marcas querem visibilidade. Se você joga muito, mas não posta nada, dificilmente vai viver de patrocínio.

Premiações em torneios: o bolso agradece

Vamos aos números frios. Um torneio ITF BT400 ou Sand Series paga bem, mas essa grana é dividida entre muitos.

BT400: US$ 35 000 total de premiação por evento. Fonte: Federação Internacional de Tênis
Sand Series: US$ 50 000 – US$ 100 000 total por evento, com campeões recebendo altos valores (ex: US$ 17 000 por dupla em eventos de US$ 100 000). Fonte: Federação Internacional de Tênis+1

  • O campeão leva uma fatia boa, mas precisa descontar: impostos (pesados em alguns países), passagem aérea, hotel, alimentação e a porcentagem do treinador.
  • Para quem cai nas oitavas ou quartas de final, o prêmio muitas vezes mal cobre os custos da viagem.
    Viver  de premiação é uma realidade para talvez 20 ou 30 atletas no mundo todo. Para o resto, a premiação é um bônus que ajuda a fechar a conta do mês.

Aulas de beach tennis: o plano B que vira plano A

Essa é a realidade de 90% dos “profissionais” do esporte. E não há vergonha nenhuma nisso; pelo contrário, é onde está a estabilidade.
Um bom professor, com agenda cheia em uma cidade grande (São Paulo, Rio, Brasília), pode faturar entre R$ 10.000 e 15.000 por mês (aulas particulares entre R$ 80 e R$ 200 à hora aula), somando aulas em grupo e particulares (personais).
Muitos atletas de alto rendimento usam as aulas durante a semana para financiar as viagens para torneios no fim de semana. A aula é o que coloca comida na mesa; o torneio é o que alimenta o sonho.

O que é preciso para ser um atleta profissional de beach tennis?

Aqui a conversa fica séria. Muita gente confunde “jogar bem” com “ser profissional”. São universos distintos. O amador joga quando quer; o profissional joga quando não quer, quando está doendo, quando está cansado. Para viver disso como atleta, seu corpo é sua empresa, e ela não pode fechar para balanço.

Treino e dedicação: sem isso, nem começa

A rotina de um atleta top 100 do ranking ITF em 2025 é brutal. Não é só ir para a quadra bater bola.

  • Periodização: O dia começa na academia. Fortalecimento, potência, prevenção de lesão. Sem físico, a técnica não se sustenta no terceiro set debaixo do sol de meio-dia.
  • Quadra: São 3 a 4 horas de treino técnico e tático diário. Repetição exaustiva. Sacar mil vezes até o ombro decorar o movimento.
  • Invisível: Fisioterapia, nutricionista, psicólogo esportivo. O atleta profissional dorme cedo. A vida noturna acaba. Se você não estiver disposto a sacrificar a balada de sexta-feira porque tem treino sábado às 7h, essa vida não é para você.

Correr o Brasil atrás de torneios

O circuito é um circo itinerante. Para subir no ranking, você precisa pontuar. E os pontos estão espalhados. Uma semana você está em Valinhos (SP), na outra em João Pessoa (PB), na seguinte em Itumbiara (GO).
Isso exige uma logística financeira e emocional pesada.

  • Custo x Benefício: Você precisa calcular se vale a pena gastar R$ 3.000,00 de viagem para jogar um BT50 que vai te dar poucos pontos. O planejamento de calendário é vital para não falir antes de chegar no topo.

Patrocinadores: corra atrás do seu suporte

Como disse antes, o patrocínio não cai do céu. Você precisa montar um Mídia Kit. O atleta hoje é um criador de conteúdo. As marcas querem saber:

  1. Quem é seu público?
  2. Qual seu engajamento?
  3. Como você representa os valores da marca?
    Você vai precisar bater de porta em porta. Mandar e-mail para o marketing da empresa de raquetes, da construtora local, da farmácia de manipulação. Receber “não” faz parte do trabalho. O “sim” é o que paga sua inscrição.

A realidade do beach tennis no Brasil

O Instagram engana. A gente vê a final do Sand Series na quadra central lotada, com transmissão na TV, e acha que todos estão ricos. A realidade da “classe média” do beach tennis (os atletas entre a posição 50 e 200 do ranking) é de “perrengue”.
É dividir quarto de hotel barato com outros três atletas para economizar. É rachar a gasolina para viajar 800km de carro porque a passagem aérea está cara. É comer sanduíche porque o dinheiro do jantar acabou.
O glamour existe para o Top 10. Eles têm contratos gordos, viajam de executiva e ficam em resort. Para chegar lá, o funil é estreito. A grande massa de profissionais vive na batalha diária para empatar as contas, muitas vezes dando aula online ou presencial nos intervalos dos torneios para se manter no circuito.

Vale a pena tentar viver de beach tennis?

Depende do que você considera “valer a pena”.
Se for pelo dinheiro rápido, a resposta é não. Vá trabalhar no mercado financeiro.
Se for pela paixão, pelo estilo de vida e pela possibilidade de construir um legado no esporte, a resposta é sim.
O beach tennis proporciona experiências incríveis. Você conhece o mundo, faz amizades globais e trabalha com saúde. Para quem tem perfil empreendedor, a carreira de atleta é apenas o primeiro passo. Depois de aposentar a raquete, você vira treinador, gestor, comentarista ou dono de marca. O networking que você constrói como atleta vale mais que a premiação em dinheiro no longo prazo.

Histórias que inspiram no beach tennis

Olhe para o André Baran. Ele não começou no beach. Veio do tênis, migrou, apostou tudo quando o esporte ainda era “mato” no Brasil. Profissionalizou a rotina, investiu na imagem e hoje é um ídolo nacional, vivendo muito bem do esporte.
Ou veja as italianas e italianos que mudaram para o Brasil. Alessandro Calbucci, uma lenda, veio morar aqui porque entendeu que o mercado estava aqui. Eles viram a oportunidade antes da massa. Essas histórias mostram que quem trata o beach tennis com seriedade, e não como hobby, colhe frutos.

O futuro do beach tennis no Brasil

Para 2026 e além, o cenário é de consolidação.

  • Mídia: A TV aberta e os grandes streamings já transmitem finais. Isso traz patrocinadores de fora do nicho (bancos, montadoras, telefonia). O dinheiro vai aumentar.
  • Olimpíadas: É o sonho distante, mas possível. Se o beach tennis entrar no programa olímpico (talvez em 2032), o investimento estatal e de comitês olímpicos vai mudar o jogo, criando bolsas e estruturas de treinamento oficiais.
  • Universidades: Nos EUA, o beach tennis começa a entrar nas faculdades. Se isso acontecer no Brasil, teremos bolsas de estudo para atletas, criando um novo caminho profissional.

Perguntas Frequentes

Quanto ganha um atleta profissional de beach tennis?

Um Top 10 mundial pode faturar acima de R$ 50 mil/mês somando tudo. Um atleta Top 50-100 no Brasil, vivendo só de premiação e pequenos apoios, muitas vezes fecha o mês no “zero a zero” ou com prejuízo, precisando dar aulas para complementar.

Até que idade dá para virar profissional?

O beach tennis permite longevidade. Temos atletas de alto nível com 40 anos. Porém, para começar a carreira profissional do zero, o ideal é antes dos 25 anos para ter tempo de maturação física e técnica.

Preciso ter jogado tênis antes?

Ajuda, mas não é regra. Muitos campeões vieram do tênis, mas a nova geração “nativa” do beach tennis (que começou direto na areia) já está superando os ex-tenistas.

Como conseguir o primeiro patrocínio?

Comece local. A padaria do seu bairro, a academia da sua cidade. Ofereça visibilidade regional. Não tente a Nike logo de cara. Construa uma base local sólida primeiro.

Beach Tennis dá aposentadoria?

Como atleta, não (como no futebol). Você precisa contribuir como autônomo (INSS) ou fazer previdência privada. A carreira é curta, por isso o plano B (empreender) é essencial.

Qual o lucro de uma arena de beach tennis?

De R$ 70 a R$ 180 a hora

Quanto custa a areia de beach tennis?

O custo para construir uma quadra Areia para Beach Tennis em fica em torno de R$ 50 mil à R$ 80 mil reais.

Dicas finais pra quem quer viver de beach tennis

  1. Aprenda Inglês: O circuito é mundial. Se você quer jogar em Aruba, na Itália ou dar clínicas fora, precisa se comunicar.
  2. Cuide da sua imagem: Rede social é seu portfólio. Não poste apenas festa. Poste treino, poste a marca do parceiro, mostre profissionalismo. Nenhuma marca quer associar o nome a um atleta problemático.
  3. Tenha um Mentor: Cole em alguém que já trilhou o caminho. Um treinador experiente ou um ex-atleta pode te poupar anos de erros bobos na gestão da carreira.
  4. Diversifique: Não dependa de uma única fonte de renda. Jogue, dê aula, venda produtos, organize eventos. O profissional completo do beach tennis é um “polvo” com vários tentáculos no mercado.

Conclusão

Viver de beach tennis no Brasil é perfeitamente possível, desde que você entenda que a quadra é apenas o palco de um show muito maior. O dinheiro real circula nos bastidores, nas aulas, nas parcerias e na gestão.

O Brasil oferece um solo fértil, ou melhor, uma areia fértil, para quem tem disposição de trabalhar duro.

Se você ama o esporte e tem a cabeça no lugar, o beach tennis pode ser não apenas sua paixão de fim de semana, mas o negócio da sua vida. O “play” está dado, agora é com você.

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