O cenário das praias brasileiras mudou drasticamente nos últimos anos. Onde antes víamos apenas guarda-sóis e redes isoladas de vôlei ou futevôlei, hoje dominam as marcações coloridas do beach tennis.
A modalidade, que explodiu em popularidade, trouxe consigo um debate acalorado sobre os limites da ocupação do espaço público.
Se por um lado há o incentivo ao esporte, por outro, cresce o coro dos que enxergam uma “privatização branca” da orla.
O que é o beach tennis e por que se tornou tão popular?
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- O que é o beach tennis e por que se tornou tão popular?
- Quais são as principais críticas à expansão das quadras de beach tennis?
- Quais os benefícios da prática do beach tennis?
- É possível alcançar um equilíbrio?
- Como escolher os melhores equipamentos para beach tennis?
- Perguntas frequentes
- 1. Por que a popularidade do beach tennis gera polêmica nas praias?
- Bolinhas Recomendadas!
- 2. O beach tennis prejudica o meio ambiente?
- 3. Qual é o principal argumento contra a expansão das quadras?
- 4. A prática do beach tennis causa prejuízos aos esportes tradicionais?
- 5. O beach tennis beneficia o turismo local?
- 6. Como as pessoas estão reagindo à ocupação das praias?
- 7. Há formas de equilibrar o uso das praias entre o beach tennis e outras atividades?
- Conclusão
O beach tennis é uma mistura equilibrada de tênis tradicional, vôlei de praia e badminton. Ele chegou ao Brasil por volta de 2008, mas foi na última década que se tornou um fenômeno de massas.
A facilidade de aprendizado é o grande trunfo: ao contrário do tênis de campo, que exige meses de aula para um rali básico, no beach tennis um iniciante consegue jogar e se divertir já na primeira hora.
O fato é que o componente social, quase sempre jogado em duplas e acompanhado de música — transformou o esporte em um estilo de vida que movimenta bilhões de reais em equipamentos e arenas.
Quais são as principais críticas à expansão das quadras de beach tennis?

Apesar do sucesso, a ocupação desordenada gerou reações negativas. As críticas não são necessariamente ao esporte em si, mas ao modo como ele tem se imposto na geografia litorânea, muitas vezes sem critério ou fiscalização.
1. Impacto ambiental
A instalação de quadras muitas vezes ignora a fragilidade do ecossistema costeiro. Entre os danos citados por especialistas, destacam-se:
- Supressão de restinga: Áreas de vegetação nativa são frequentemente removidas para “limpar” o terreno.
- Compactação da areia: O fluxo intenso de jogadores em áreas fixas altera a permeabilidade do solo.
- Poluição luminosa: Refletores para jogos noturnos desorientam a fauna local, especialmente tartarugas marinhas e aves.
- Resíduos: O descarte irregular de bolinhas (microplástico) e embalagens é um problema crescente.
2. Conflitos com outros usos da praia
A praia é, por lei, um bem de uso comum do povo. A proliferação de redes fixas cria barreiras físicas que impedem a livre circulação de banhistas e pessoas que praticam caminhadas. Em muitas cidades, trechos inteiros da orla foram “loteados” por assessorias esportivas, sobrando pouco espaço para quem quer apenas estender uma toalha e aproveitar o mar.
3. Descaracterização cultural das praias
Existe uma crítica estética sobre a transformação da paisagem natural em um grande “complexo esportivo”. Para muitos frequentadores tradicionais, o excesso de redes, marcações e cercas retira o aspecto de contemplação e ócio que define a experiência da praia brasileira.
Quais os benefícios da prática do beach tennis?
É preciso ser justo: o esporte também trouxe pontos positivos para as comunidades locais.
- Combate ao sedentarismo: Milhares de pessoas que não praticavam atividades físicas encontraram no beach tennis uma motivação.
- Segurança: Praias antes ermas e pouco iluminadas ganharam movimento, o que em alguns casos reduziu pequenos delitos.
- Economia local: Aumento do consumo em quiosques, hotéis e lojas de artigos esportivos.
É possível alcançar um equilíbrio?
O caminho para o fim dos conflitos parece passar pela regulamentação municipal severa e pelo zoneamento. Algumas prefeituras já começaram a estabelecer regras:
- Limitação do número de redes por trecho de praia.
- Proibição de estruturas fixas (redes e postes devem ser removidos após o uso).
- Definição de horários específicos para a montagem de quadras, garantindo faixas livres nos horários de pico.
Como escolher os melhores equipamentos para beach tennis?
Para quem decide entrar no esporte, a escolha do material influencia na performance e na saúde.
- Raquetes de Carbono (3K, 12K ou 18K): Mais rígidas e potentes, indicadas para quem já tem técnica.
- Raquetes de Fibra de Vidro: Mais flexíveis e confortáveis, ideais para iniciantes por absorverem melhor o impacto.
- Tratamento de face: A superfície áspera ajuda a gerar efeito (spin) na bolinha.
Perguntas frequentes
1. Por que a popularidade do beach tennis gera polêmica nas praias?
Pela disputa de espaço. O esporte exige áreas grandes e demarcadas, o que muitas vezes expulsa banhistas e outros frequentadores da faixa de areia mais nobre.
Bolinhas Recomendadas!
Para quem busca qualidade e certificação da ITF (Federação Internacional de Tênis), as marcas mais recomendadas são:
- TOTAL TBT ITF Approved: Conhecida pela durabilidade superior.
- Shark: Ótima visibilidade e maciez no impacto.
- DROP SHOT: Referência nacional em controle e precisão.
2. O beach tennis prejudica o meio ambiente?
Sim, se não for gerido corretamente. A iluminação artificial à noite e a destruição da restinga são os pontos mais críticos.
3. Qual é o principal argumento contra a expansão das quadras?
A privatização do espaço público. O argumento é que a areia pertence a todos e não pode ser ocupada permanentemente por grupos restritos ou empresas.
4. A prática do beach tennis causa prejuízos aos esportes tradicionais?
Não diretamente, mas compete pelo mesmo espaço geográfico que o futevôlei e o frescobol, exigindo uma organização que o poder público nem sempre entrega com agilidade.
5. O beach tennis beneficia o turismo local?
Sim, através de eventos internacionais e nacionais que atraem um público de alto poder aquisitivo, movimentando a rede hoteleira e a gastronomia.
6. Como as pessoas estão reagindo à ocupação das praias?
As reações são mistas. Enquanto praticantes defendem o direito ao esporte, grupos de moradores têm pressionado prefeituras por leis de zoneamento que protejam o lazer passivo e o meio ambiente.
7. Há formas de equilibrar o uso das praias entre o beach tennis e outras atividades?
O zoneamento é a ferramenta. Delimitar espaços, proibir redes fixas fora de horários permitidos e cobrar taxas de ocupação para assessorias comerciais são caminhos viáveis.
Conclusão
A expansão do beach tennis é um reflexo de uma sociedade que busca saúde e convivência social, mas o esporte não pode ser um enclave na orla.
O sucesso da modalidade a longo prazo depende da sua capacidade de coexistir com o meio ambiente e com os cidadãos que utilizam a praia para outros fins.
Sem uma gestão pública firme, o benefício para a saúde pode se tornar um problema de convivência urbana.
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O crescimento do beach tennis gera impacto ambiental?










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